Em Julho de 1972 a revista Observador publicava uma reportagem sobre o porto de Viana do Castelo com o título -Havemos de ir [por mar] a Viana.
Nessa altura as expectativas à volta do porto de mar eram muitas e naturais e o articulista considerava-o porto-esperança. Esperança de um dia podermos ir - por mar - a Viana.
O tempo passou. Já lá vão 35 anos, a primeira fase do porto está concluída e as perspectivas de desenvolvimento são nulas.
A região, que apostava no desenvolvimento do porto, como motor de arranque para o crescimento, está parada à espera da conclusão dos acessos rodo-ferroviários, como última esperança.
Entretanto, a nova reestruturação portuária em curso, parece ter esfriado as esperanças que ainda acalentava de se tornar um porto charneira de uma vasta região que precisa crescer economicamente como sustentáculo da população, uma das mais carenciadas da UE.
À laia de recordação aqui se reproduzem algumas fotos da época.
Em cima, o navio-arrastão "Vasco d'Orey" da Empresa de Pesca de Viana; em baixo pormenor do anteporto e barra, com a Torre de Vigia dos Pilotos em primeiro plano.
A barra antiga - Molhe da Tornada (Sul); molhe do Bugio(Norte) e molhe do Fortim(centro).
Em primeiro plano a antiga praia do Cabedelo onde hoje se situa a retenção marginal norte.
Viana vista do Cabedelo com dois navios na doca comercial - ao centro um popa (Praia Amélia ou Ilha de Luanda, construídos nos ENVC); à direita um clássico da E.P.Viana também construção dos ENVC (Vasco d'Orey ou Santa Maria Madalena)
Movimento na doca com uma junta de bois em primeiro plano - meio utilizado para transporte de cargas de/e para os navios de pesca e comerciais.
Canal da eclusa e ponte móvel na entrada da Doca Comercial
O navio São Ruy
ENVC - Doca nº 1
ENVC - Doca nº 1 - Pormenor de uma construção
Pormenor dos ENVC com uma batelão-draga na entrada da doca nº 1
ENVC - O arrastão "Santa Isabel" da Empresa de Pesca de Aveiro em construção.
Doca de Marés